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Ansiedade pode ser gatilho para Parkinson, diz especialista
A ansiedade destaca-se como um fator de risco para o desenvolvimento do Parkinson.
A incidência da doença de Parkinson está aumentando globalmente e a previsão é de que possa dobrar até 2040, afetando principalmente pessoas acima de 65 anos.
É importante conhecer os fatores de risco e sinais de alerta para prevenir e detectar precocemente a doença.
A ansiedade destaca-se como um fator de risco para o desenvolvimento do Parkinson, podendo aumentar o risco em até quatro vezes em pessoas acima de 50 anos. Além dos sintomas motores como tremor e rigidez muscular, existem sintomas não motores que podem anteceder o diagnóstico, como alterações no sono, no hábito intestinal, no olfato, humor e dor difusa no corpo.
Dificuldades em realizar tarefas simples do dia a dia, como escrever, se barbear ou vestir-se, também são sinais de alerta para a doença. Nem todos os pacientes com Parkinson apresentam tremor, sendo a lentidão nos movimentos o sintoma central para cerca de 30% dos casos.
É essencial estar atento aos sinais e buscar ajuda médica para um diagnóstico precoce e um tratamento adequado.
O que é a doença de Parkinson?
O Parkinson é uma doença neurológica causada pela degeneração das células que produzem a dopamina, afetando os movimentos e levando a sintomas como lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio, alterações na fala e na escrita.
O tratamento atual envolve o uso de medicamentos para controlar os sintomas, já que não há cura. Em alguns casos, a cirurgia pode ser recomendada quando o paciente não responde bem à medicação.
Nos últimos anos, houve avanços no tratamento do Parkinson, com três grandes pilares: atividade física aeróbica, controle de fatores clínicos como colesterol e pressão arterial, e reposição de dopamina. Segundo Cury, seguindo esses pilares desde o início, os pacientes podem ficar bem por muitos anos. Aqueles que não respondem bem ao tratamento têm a opção da cirurgia, que pode exigir adaptações. A adaptabilidade é crucial no tratamento da doença.
Em resumo, o Parkinson é uma condição neurológica que afeta os movimentos devido à diminuição da dopamina. O tratamento atual inclui medicamentos e, em alguns casos, cirurgia, com ênfase em atividade física, controle dos fatores clínicos e reposição de dopamina para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
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