• Agro  •  26/12/2024  •  2 meses atrás
Apesar das dificuldades, Mapa faz balanço positivo de 2024

Apesar das dificuldades, Mapa faz balanço positivo de 2024

O ano foi marcado por uma série de desafios, mas também avanços no agronegócio brasileiro

O Ministério da Agricultura (Mapa) fez um balanço de 2024 lembrando que o ano foi marcado por uma série de desafios, mas também avanços no agronegócio brasileiro. O Mapa frisou que o governo buscou reforçar políticas agrícolas para apoiar produtores e impulsionar a sustentabilidade do setor.

Um dos destaques de 2024 foi o lançamento do Plano Safra 2024/2025, que representa o maior volume de recursos já destinado ao financiamento agrícola no Brasil. Com um montante total de R$ 508,59 bilhões, o Plano incluiu R$ 400,60 bilhões para custeio, comercialização, investimentos e industrialização. Este aumento de 10% em relação ao ano-safra anterior reflete a confiança e o suporte contínuo ao setor, garantindo que os produtores tenham acesso aos recursos necessários para suas operações.

Em 2024, o setor agrícola brasileiro enfrentou desafios, mas também conquistou importantes avanços, conforme destacou o secretário de Política Agrícola, Guilherme Campos. O aumento dos recursos do crédito rural e políticas focadas na produção sustentaram a segurança alimentar e a competitividade do país. Um dos principais enfoques do novo Plano foi o incentivo à produção sustentável, com redução nas taxas de juros para sistemas ambientalmente amigáveis.

O Rio Grande do Sul, um dos estados mais produtivos do Brasil, sofreu severas inundações em abril e maio, que impactaram significativamente a agricultura e a pecuária. O Ministério da Agricultura e Pecuária implementou ações de recuperação, como a renegociação de dívidas do crédito rural e a liberação de recursos para mitigar danos. Essa assistência é crucial para que os produtores retomem suas atividades nas áreas mais afetadas.

Outra iniciativa importante foi a sanção da Lei do Combustível do Futuro, que busca aumentar o uso de combustíveis sustentáveis, como etanol e biodiesel, com previsões de investimentos de R$ 260 bilhões até 2037 e uma redução estimada de 705 milhões de toneladas de CO2. O ministro Carlos Fávaro ressaltou que a rica base agropecuária do Brasil é fundamental para essa transição.

Adicionalmente, o seguro rural teve ampliação significativa na subvenção ao prêmio, com R$ 882 milhões já comprometidos, beneficiando mais de 116 mil apólices em uma área de 6,3 milhões de hectares, com destaque para culturas como soja, milho, café, trigo e pecuária. Campos enfatizou a importância dessa iniciativa para garantir segurança e estabilidade ao setor.

O Rio Grande do Sul recebeu um crédito extraordinário de R$ 210 milhões para ampliar a cobertura de seguro nas áreas atingidas por enchentes, beneficiando cerca de 26 mil produtores em 1,2 milhão de hectares. Em 2024, o setor cafeeiro recebeu um suporte significativo de R$ 5,7 bilhões pelo Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), melhorando a competitividade e oferecendo suporte financeiro. 

Com grande parte dos recursos já liberados, o setor cafeeiro está em expansão. Além disso, o Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC) publicou 400 portarias para 33 sistemas de produção, promovendo a segurança e a sustentabilidade agrícola no Brasil. O agronegócio brasileiro permanece um pilar essencial da economia, demonstrando resiliência e potencial de crescimento, garantindo segurança alimentar e contribuindo para o desenvolvimento sustentável, com políticas robustas e apoio governamental contínuo.


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