Avião com Matrícula Cancelada Pousa Forçadamente e é Incendiado em Brasnorte

Aeronave é encontrada em fazenda após pouso de emergência; piloto foge e polícia investiga indícios de atividade ilícita

Brasnorte, MT – Um avião de pequeno porte fez um pouso forçado na zona rural de Brasnorte (580 km de Cuiabá) na manhã desta segunda-feira (16), e foi posteriormente incendiado. A aeronave, um modelo Minuano/Embraer PT-EQL com matrícula cancelada pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), foi encontrada em uma fazenda na região do Posto Paineira, a cerca de 100 km de Juína, sentido a Brasnorte. Segundo informações apuradas, o piloto teria ateado fogo na aeronave após o pouso e fugido para uma área de plantação.

A suspeita principal é que o avião estivesse sendo utilizado para o transporte de materiais ilícitos, o que é corroborado por indícios encontrados no local pela polícia. A ação do piloto de incendiar a aeronave sugere uma tentativa de destruir evidências e dificultar as investigações.

O fato de a aeronave estar com a matrícula cancelada pela ANAC indica que ela operava de forma irregular, o que reforça a hipótese de envolvimento com atividades ilícitas.

Equipes da Polícia Civil, Polícia Militar e Politec (Perícia Oficial e Identificação Técnica) foram mobilizadas para o local e isolaram a área para a realização da perícia. As autoridades estão em busca do piloto e investigam a origem da aeronave, a natureza exata do material transportado e a identificação dos responsáveis pelo possível esquema. O Núcleo de Inteligência da Delegacia Regional de Tangará da Serra também participa das investigações.

O incidente causou prejuízo a atividades ilícitas, como mencionado em informações preliminares, o que demonstra o impacto de ações policiais no combate ao crime. A fuga do piloto dificulta, mas não impede, o avanço das investigações, que buscam agora identificar o criminoso e desmantelar possíveis conexões com outras pessoas envolvidas.

Este caso levanta questões sobre a utilização de aeronaves para atividades ilegais na região e a necessidade de maior fiscalização do espaço aéreo. A polícia continua as diligências para esclarecer todos os detalhes do ocorrido.

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