PREVISÃO DO TEMPO
Brasil Enfrenta Semana de Contrastes Climáticos: Frio no Sul e Tempo Seco no Centro-Oeste
Enquanto algumas regiões sentirão a queda das temperaturas, outras continuarão com calor intenso e pouca chuva
Centro-Oeste: Chuvas Irregulares e Calor Intenso
Na região Centro-Oeste, a previsão indica pouca chuva, com pancadas irregulares no noroeste de Mato Grosso do Sul e no extremo sul de Mato Grosso, onde há risco de trovoadas. A chegada de uma massa de ar frio deve reduzir as temperaturas no sudoeste e extremo sul de MS, diminuindo o calor em Cuiabá. No norte de Goiás e no Distrito Federal, o tempo permanecerá seco, com máximas elevadas durante a tarde. A maioria das áreas produtoras continuará sem chuva significativa, com umidade restrita à tripla divisa dos estados, acumulando entre 10 e 15 mm, volume que não deve prejudicar as atividades no campo.
É crucial ficar atento ao calor em Mato Grosso e Goiás, onde as máximas podem atingir entre 37ºC e 38ºC. A umidade relativa do ar estará baixa, exigindo hidratação redobrada dos produtores durante o trabalho. O frio se concentrará na terça-feira no sul de Mato Grosso, com mínimas entre 8ºC e 9ºC, sem risco de geada. A partir de quarta-feira, as temperaturas subirão gradativamente.
Sul: Frio, Geada e Chuva Diminuindo
A região Sul do Brasil verá a chuva diminuir no Paraná, embora ainda haja umidade suficiente para pancadas isoladas, principalmente no leste e norte do estado. Em Santa Catarina, são esperadas precipitações moderadas a fortes no leste e norte, com temperaturas em declínio ao longo do dia. No Rio Grande do Sul, a segunda-feira será fria, mas sem previsão de chuva em Porto Alegre, sul e oeste do estado.
Há chance de geada ao amanhecer na região da Campanha. Alerta para risco de geada na terça e quarta-feira em áreas de baixada do Rio Grande do Sul e Santa Catarina, onde as mínimas podem ficar abaixo de 4ºC. No Paraná, o risco de geada se restringe à porção sul, próximo à divisa com SC, também com mínimas abaixo de 4ºC.
A partir de sexta-feira, as temperaturas começarão a subir gradativamente em toda a região. No Rio Grande do Sul, não há previsão de chuva, enquanto no planalto e leste catarinense, e no centro-leste paranaense, espera-se um acumulado de 10 a 20 mm, volume que não deve prejudicar as atividades agrícolas.
Sudeste: Chuvas Atípicas e Frio Intenso
Na segunda-feira, a previsão é de chuva no centro-leste de São Paulo, sul de Minas Gerais e sul do Rio de Janeiro. A baixa pressão na costa da região estimulará nuvens carregadas, algo incomum para junho, com possibilidade de precipitações fortes e temperaturas baixas na capital paulista. O tempo estará mais aberto e ensolarado no centro-norte de Minas, incluindo Belo Horizonte e Vitória, sem previsão de chuva.
A semana no Sudeste será marcada por "águas passageiras" nos estados, com acumulados entre 15 e 25 mm, o que ajudará a elevar a umidade relativa do ar e reduzir o risco de incêndios. A partir de quinta-feira, o frio se intensificará, especialmente em São Paulo, onde as mínimas podem ficar abaixo de 10ºC, com possibilidade de recorde de frio para o ano (mínimas inferiores a 9ºC).
O frio avançará para o Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais, reduzindo as temperaturas, mas sem risco de geada nas baixadas. Na sexta-feira, o norte de MG terá máximas em torno de 22ºC e mínimas de 18ºC. O risco de geada fica restrito às áreas serranas de SP e MG, onde a mínima entre sexta e sábado pode atingir cerca de 2ºC.
Nordeste: Seca no Interior e Umidade na Costa
A maior parte da região Nordeste do Brasil continuará com tempo seco e baixa umidade do ar no norte e noroeste da Bahia, entre o sul do Maranhão, Piauí e interior de Pernambuco. Na segunda-feira, haverá aumento da umidade na costa leste e norte do Nordeste, com possibilidade de chuva moderada em Recife, Natal, Fortaleza e São Luís. O calor predominará no interior, com máximas entre 37ºC e 38ºC e baixa umidade, exigindo atenção redobrada à hidratação para quem trabalha no campo.
Além disso, a umidade da semana se concentrará na faixa leste dos estados da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, com acumulados entre 10 e 20 mm. O maior volume está previsto para o Maranhão, com 30 a 40 mm, o que contribuirá para a reposição hídrica do solo, mas pode atrasar os trabalhos agrícolas, principalmente no centro-norte do estado.
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