Elon Musk acusa governo Biden de financiar campanha de Lula em 2022

DEEP STATE

Declaração polêmica agita cenário político brasileiro e internacional

Na tarde desta terça-feira (11), Elon Musk, empresário e dono da plataforma X (antigo Twitter), afirmou que o governo de Joe Biden, por meio do chamado “deep state”, financiou a campanha presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva contra Jair Bolsonaro nas eleições de 2022. A declaração foi dada em resposta ao senador norte-americano Mike Lee, que levantou a hipótese de interferência financeira americana no pleito brasileiro. Musk respondeu diretamente: “O ‘deep state’ dos EUA de fato fez isso”.

A fala de Elon Musk provocou reações imediatas. Jair Bolsonaro compartilhou a notícia em sua conta oficial no X, enquanto seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, agradeceu publicamente a Musk, afirmando que “agora o Ocidente tem fortes aliados da liberdade de expressão”. O senador Flávio Bolsonaro reforçou o impacto da acusação, classificando-a como “apenas a ponta do iceberg”.

Em meio à polêmica, ressurgiu o debate sobre o apoio da USAID (Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional) em projetos de combate à desinformação junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), apontado por aliados de Bolsonaro como indício de ingerência externa.

Até o momento, Elon Musk não apresentou provas que sustentem sua acusação, e o governo de Joe Biden não se pronunciou oficialmente. O caso intensifica a discussão global sobre influências estrangeiras em processos eleitorais e o impacto das redes sociais na formação de narrativas políticas.

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