Ford Mustang "mais rápido da história" quer bater recorde; mas vem ao Brasil?

Executivos locais afirmaram, que desejavam trazer ao menos uma unidade ao país

A Ford já iniciou a produção em série do Mustang GTD, uma configuração de rua baseada no carro que corre o Campeonato Mundial de Endurance (WEC) e as 24 Horas de Le Mans. Com 815 cv de potência e 91,80 kgfm de torque, o objetivo do cupê é fazer uma volta no anel norte do circuito de Nürburgring em menos de 7 minutos. A Ford planejava inicialmente vender 1.000 unidades do carro em todo o mundo, mas devido à alta demanda nos Estados Unidos, esse número pode chegar a cerca de 2.000.

O Mustang GTD é uma versão mais potente e exclusiva do Mustang tradicional que conhecemos. Enquanto o Mustang tradicional possui um motor V8 Coyote aspirado de 5 litros com 486 cv de potência, o GTD é equipado com um V8 de 5,2 litros superalimentado que gera 815 cv, tornando-o o Mustang mais potente já produzido. Além disso, o GTD possui tecnologias e componentes de alta performance inspirados em carros de competição como o Porsche 911 GT3 RS e Ferrari 488 Pista.

A construção do Mustang GTD é mais artesanal, com a finalização sendo feita por um grupo de engenheiros da Multimatic no Canadá. O carro conta com um motor mais potente, um sistema de sobrealimentação polia, um câmbio de dupla embreagem e 8 marchas, suspensão adaptativa e freios de carbono-cerâmica. Outro destaque é a aerodinâmica ativa, com aletas dianteiras e uma enorme asa traseira que se ajusta conforme a velocidade do carro. Com todas essas características, a Ford estima que o Mustang GTD possa atingir uma velocidade máxima de 325 km/h.

Apesar de ser um carro exclusivo e potente, o Mustang GTD também serve como uma máquina de marketing para a Ford, com executivos da empresa acompanhando de perto o desenvolvimento do veículo. A produção do GTD é limitada, o que torna a disputa por uma unidade ainda mais acirrada. No Brasil, há um interesse em trazer pelo menos uma unidade do Mustang GTD para o mercado local, apesar dos desafios de produção e importação. A empresa enxerga a divisão de Performance da marca como um trunfo na expansão do negócio, e está trabalhando para viabilizar a chegada do supercarro ao país.

 

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