• Agro  •  27/11/2024  •  3 meses atrás
Mato Grosso registra 22 casos de raiva bovina em 2024

Mato Grosso registra 22 casos de raiva bovina em 2024

Casos de raiva bovina crescem em Mato Grosso, acendendo alerta para vacinação e monitoramento

O estado de Mato Grosso enfrenta um cenário preocupante em relação à raiva bovina, com 22 casos confirmados neste ano. A doença, causada por um vírus do gênero Lyssavirus, é fatal para os animais infectados e representa um risco de transmissão para humanos, configurando-se como uma zoonose. O principal vetor do vírus é o morcego hematófago, que transmite a infecção por meio de mordidas durante a alimentação.

Os casos registrados estão sendo monitorados pelo Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea-MT), que tem orientado os produtores a intensificar a vacinação do rebanho, especialmente em áreas próximas a focos da doença. A vacinação é essencial para prevenir a disseminação do vírus, que pode causar prejuízos econômicos significativos e ameaçar a saúde pública.

Após a confirmação, o órgão notificou a Secretaria de Saúde do Município e todas as propriedades existentes em um raio de 10 quilômetros onde a doença foi detectada. A fazenda onde ocorreu o caso terá que, obrigatoriamente, vacinar os animais novamente.

As propriedades próximas não sofrerão bloqueio e nem estarão impedidos de realizar o trânsito de animais, segundo o Indea. Segundo o órgão, o protocolo para casos como esse é notificar os produtores onde está o foco e fazendas próximas, para vacinarem os bezerros e o gado, caso a imunização tenha sido feita há mais de 60 dias.

Sintomas e prevenção
Os animais infectados costumam apresentar sintomas como apatia, isolamento, dificuldade para engolir, andar cambaleante e paralisia. A recomendação é que produtores fiquem atentos e notifiquem imediatamente o Indea em casos suspeitos. Além disso, é fundamental evitar o contato direto com animais infectados e seguir os protocolos de isolamento.

O Indea também tem implementado técnicas laboratoriais mais rápidas e precisas, como a imunofluorescência direta e o PCR, para diagnóstico da doença, reduzindo o tempo de confirmação de até 30 dias para apenas 48 horas.

 


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