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MT começa a colher, enquanto outros estados ainda plantam
Em Mato Grosso, a colheita teve início em Querência e deve se intensificar com a entrada de novas áreas
A colheita da soja 2024/25 no Brasil começou de forma tímida, com as primeiras retiradas sendo realizadas nas áreas de pivô. Em Mato Grosso, o estado produtor líder, a colheita teve início em Querência e deve se intensificar com a entrada de novas áreas. O plantio está avançando em diversas regiões, como no Piauí, onde 95% da área foi semeada, com boas condições para o desenvolvimento das plantas. A previsão é de uma produção de 44,04 milhões de toneladas, um aumento em relação ao ano anterior.
No Rio Grande do Sul, o plantio atingiu 94% da área prevista, com uma produtividade média esperada de 3. 179 quilos por hectare. A maior parte das lavouras está em desenvolvimento vegetativo, o que indica um bom andamento da safra. As atenções agora se voltam para as condições climáticas, com especialistas preocupados com possíveis chuvas intensas durante o pico da colheita, o que poderia atrasar o processo e favorecer doenças fúngicas nas lavouras.
Em Mato Grosso, a irregularidade das chuvas preocupa, podendo afetar o crescimento da soja. As previsões indicam que as chuvas continuarão irregulares até o Natal, o que pode impactar o desenvolvimento das lavouras. Apesar disso, se as condições climáticas melhorarem, espera-se uma produtividade média de 3. 600 quilos por hectare, com um aumento na produção em estados como o Piauí.
A comercialização da safra 2024/25 em Mato Grosso está avançada, com 41,09% já negociada até novembro. Apesar do volume inferior a anos anteriores, reflete um cenário otimista. No entanto, os analistas alertam para os desafios econômicos, especialmente devido ao aumento dos custos. Com a Selic elevada e a expectativa de juros altos em 2025, os produtores precisam estar atentos ao risco financeiro.
A temporada de soja 2024/25 exige que os produtores se adaptem a uma realidade econômica desafiadora, enquanto lidam com as condições climáticas imprevisíveis. A gestão cuidadosa e a monitorização das variáveis ambientais e financeiras serão essenciais para o sucesso da safra.
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