Novos Fiat Pulse e Fastback Hybrid: Fiat inova com modelos híbridos leves no Brasil
Esses modelos combinam o motor 1.0 turbo a um sistema híbrido-leve chamado Bio-Hybrid pela Stellantis
Montadoras se preparam para atender às novas regulamentações de emissões, como o Proconve L8, com vigência prevista para 2025. Entre as soluções em destaque, o sistema híbrido-leve, que incorpora recursos de eletrificação em veículos a combustão, tem ganhado espaço. No Brasil, a Fiat é pioneira nessa tecnologia, aplicando-a nos modelos Pulse Hybrid e Fastback Hybrid.
Produzidos em Betim (MG), esses modelos combinam o motor 1.0 turbo a um sistema híbrido-leve chamado Bio-Hybrid pela Stellantis. Essa tecnologia usa eletrificação e etanol para reduzir as emissões, com lançamento previsto para novembro. Conheça também a lista com os 10 carros mais econômicos para 2025.
O que é um Sistema Híbrido-Leve?
Um sistema híbrido-leve é uma forma mais simples e econômica de eletrificação comparado aos carros totalmente elétricos. Esse sistema substitui o alternador por um gerador elétrico, que além de cumprir a função do alternador pode movimentar o veículo em pequenas distâncias.
Embora menos robusto, o motor-gerador do híbrido-leve auxilia em arrancadas e acelerações, reduzindo a carga sobre o motor a combustão. A bateria de íons de lítio usada tem uma capacidade menor que 1 kWh, enquanto um híbrido como o Toyota Corolla tem uma bateria de 1,3 kWh.
Quais são os benefícios do Sistema Bio-Hybrid da Fiat?
O sistema Bio-Hybrid da Fiat une o gerador elétrico a uma pequena bateria, reduzindo custos em relação a sistemas híbridos mais complexos. Na Europa, onde as normas de emissões são mais rígidas, essa solução é comum. No caso dos modelos Pulse e Fastback, o sistema se combina com um motor 1.0 turbo de três cilindros, conhecido como T200, que produz 130 cv e 20,4 kgfm de torque.
Apesar de não permitir longos trajetos sem combustível, a tecnologia proporciona uma economia significativa de consumo. Por exemplo, o consumo do Fiat Fastback na cidade passou de 8,1 km/l para 9,6 km/l com etanol, um aumento de 15,6%. Na estrada, houve ganho de 11%, passando de 9,7 km/l para 10,9 km/l.
Qual é a estratégia de mercado para o Sistema Híbrido-Leve da Fiat?
Há especulações sobre como a Fiat posicionará o Pulse Hybrid e o Fastback Hybrid no mercado. Uma possibilidade é que o sistema híbrido-leve seja exclusivo da versão topo de linha Impetus, atualmente vendida a R$ 138.990 para o Pulse e R$ 159.990 para o Fastback.
Outra opção é introduzir o sistema na versão intermediária Audace. Hoje, o Pulse Audace custa R$ 123.990 e o Fastback R$ 149.990. A decisão estratégica poderá influenciar a popularização da tecnologia híbrida no país.
A chegada dos veículos híbridos-leves representa um avanço na modernização do setor automotivo brasileiro, alinhado às tendências globais de sustentabilidade. Ao lançar o Pulse e o Fastback com essa tecnologia, a Fiat não apenas cumpre com as regulamentações ambientais, mas também se posiciona no emergente mercado de veículos ecológicos no Brasil.
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